segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Experiências com a Leitura e Escrita que ficaram na memória...

O Cheiro de Livros me fascina...

Passei minha vida inteira rodeada de livros, leio tudo o que cai em minhas mãos, até bula de remédio. Este gosto pela leitura e escrita herdei do meu pai, filho de imigrante espanhol, que para driblar as dificuldades com a língua portuguesa e a pouca escolaridade, “devorava” tudo o que lhe caía às mãos, livros, jornais, folhetos, mas sua paixão eram os poemas e passou sua vida inteira declamando, declamando, poemas  estes que de tanto ouvi-los, muitos eu guardo e sei decor. Aprendi a ler e escrever aos 5 anos de idade, com a cartilha “Caminho Suave” observando minha mãe ensinar minha irmã mais velha que estava na 1ª.série e que por dificuldades  com a pronúncia de sílabas complexas, via-se obrigada a repetir muitas vezes a mesma leitura, o mesmo aconteceu com a tabuada. Também com meu pai, aprendi técnicas de oratória e passei então a declamar em reuniões familiares, festinhas de escola, igreja e outros locais inusitados, fiz isto até a adolescência, quando me tornei tímida, nesta época tinha um diário desses com cadeado e um caderno de poesias onde ensaiava algumas próprias e escrevia minhas preferidas, como a de Rui Barbosa:
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se 
os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra,
e ter vergonha de ser honesto.”
Os livros marcaram cada fase da minha vida, aos 12 anos, O Pequeno Príncipe, aos 18, Feliz Ano Velho de Marcelo Rubens Paiva e muitos do Sidnei Sheldon, quando meus meninos eram pequenos, lemos em família, parágrafo por parágrafo de Júlio Verne, Viagem ao Centro da Terra, a partir daí vieram os de Içami Tiba, Zíbia Gasparetto, Zélia Gattai, Jorge Amado, Paulo Coelho e muitos outros. Nunca me preocupei se são ou não os mais vendidos, leio o que me indicam há pouco tempo terminei de ler , O Último Templário de Raymond Khoury.




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