terça-feira, 12 de maio de 2020

BIOLOGIA

Fomos todos pegos de surpresa,estamos nos reinventando...

 O mundo mudou drasticamente em um piscar de olhos.

Saiba mais:

Coronavírus: isolamento social em tempos de pandemia

Tempo de leitura: 6 minutos

Nosso grande desafio, conduzir a aprendizagem, 

diante do medo, angústias e 

todas as incertezas do momento... 


Minhas expectativas são para que todos nós possamos superar esse desafio e sair mais fortes, mais humanos, com mudanças reais de valores,
conscientes de que não é possível viver sem o "outro", ignorando as desigualdades sociais, relembrando a base da humanidade que é: "Amar a Deus sobre todas as coisas e a teu próximo como a ti mesmo".
Como enfrentar um episódio como o que estamos vivendo agora,
como compreender o "novo normal",

  Café filosófico com o historiador Leandro Karnal: epidemias, a história e o novo normal:

https://www.youtube.com/watch?v=3UqlctQ6N7c

"Neste mar de incertezas, vamos construir um mundo mais justo".


terça-feira, 1 de outubro de 2013

Reflexões no Ensino de Ciências...


Olá colegas,

No ensino de ciências é importante ressaltar que a aprendizagem não ocorre somente pela assimilação mecânica dos conteúdos, é preciso ensinar o aluno a "pensar ciências", levar em consideração suas vivências e sua cultura, dar abertura para que possam "falar", desenvolver boas relações dialógicas, para que os alunos adquiram confiança e aprendam a argumentar, ao instigar a curiosidadade para o tema, o professor que é o mediador da aprendizagem dá abertura para isso e além de formar cidadãos críticos e conscientes, torna o ensino de ciências mais significativo.
 
Estudando,  Novos Suportes, antigos temores: Tecnologia e Confronto de Gerações nas Práticas da Leitura e Escrita, decidi compartilhar com vocês parte dele:
..."A leitura não é um o ato solitário, mas é o encontro com muitas vozes que ecoam no texto de um escritor e que só terão oportunidade de se manifestar através do encontro marcado entre leitor e texto. A leitura é a comunhão do momento em que o indivíduo isolado se vê diante da possibilidade de reconhecer a sua inserção na história. (... ) O professor nem sempre se dá conta de que estamos diante de uma transformação dos processos de aprendizagem de leitura e escrita e da produção de conhecimento que aponta para um redimencionamento da cultura, um desafio para todos que enfrentam e partilham este momento histórico. Não se trata de usar ou não tecnologias ou de expandir antigas formas de ensino-aprendizagem, ou ter a mídia na escola como forma de amenizar o tédio do ensino, mas se trata de um modo radicalmente novo de inserção da educação nos complexos processos de comunicação na sociedade atual." Educação@pós-modernidade: ficções científicas & crônicas do cotidiano. Martin-Barbero, e Solange Jobim Souza.2003.LETRAS.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

MGME - CIÊNCIAS
Situação de Aprendizagem construída  e apresentada no Núcleo Pedagógico  -  DER Leste 1 da SEE do Estado de São Paulo 
em 09.Agosto de 2013.

Tutor: Sidney Cabral Lourenço

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM


Órgãos dos Sentidos
Subtema: Olfato e Paladar
Tempo: 4 aulas
Público Alvo: 9º Ano

Competência:  Grupo II – Realizar         Habilidade:  H 06

Competências e Habilidades:
  • Ler e interpretar textos;
  • Buscar informações em artigos e relacionar os dados com o cotidiano;
  • Responder perguntas de forma objetiva;
  • Argumentar e emitir opiniões quando solicitado;
  • Identificar e explicar os mecanismos básicos funcionamento do olfato e paladar e sua relação com o sistema nervoso;  .
  •  Identificar e reconhecer  na estrutura da língua áreas de percepção dos diferentes sabores;
  • Reconhecer a atuação do Olfato em conjunto com o Paladar;
  • Identificar, reconhecer e analisar o impacto do envelhecimento sobre os funcionamentos dos órgãos dos sentidos;
  •  Reconhecer as dificuldades dos deficientes visuais que potencializam a ação dos outros órgãos do sentido.

Estratégia ( Sondagem):
Para dar início ao conteúdo utilizar o trecho do filme Cidade dos Anjos
Tem gosto de pêra.

 Disponível em < http://www.youtube.com/watch?v=cqHGqcK4Xw8 > Acesso em 30 ago. 2013.
Após essa etapa, o professor irá instigar o alunando à uma discussão sobre o tema abordado  no filme, onde         cada um irá expor relatos  conhecimentos prévios, sobre o sabor de alguns alimentos, comparando com o que observaram no vídeo em relação ao paladar.

Problematização (desafio):
O professor irá questioná-los da seguinte forma:
·         Como é percebido os sabores dos alimentos na boca? Qual estrutura é responsável por isso?
·         Quais sabores são possíveis sentir na boca?
·         Por que acontece a produção de saliva ao se pensar em um alimento no qual apreciamos?
·         Quando estamos resfriados, conseguimos sentir  o cheiro e os sabores dos alimentos?
·         Com os olhos fechados, você consegue identificar aromas e  sabores?
·         Você sabia que o paladar do idoso se modifica?
·         Memória tem cheiro? Porque se diz “isto  ou aquilo tem cheiro de infância?”

Registrar na lousa os questionamento e respostas coerentes dos alunos aproveitando-as para elaboração de um questionário. Em seguida, iniciar uma atividade experimental em grupo, onde os alunos irão  sentir o aroma alguns alimentos e degustar outros previamente escolhidos para identificar em qual local parte da língua o sabor é sentido, anotar os dados em uma figura que contenha as estruturas da língua e apontar as regiões responsáveis por cada sabor, degustando alimentos  doce, salgado, azedo e amargo e o seu relacionamento com o sistema nervoso. O resultado dessa atividade será socializado entre os demais grupos para que haja uma comparação dos resultados obtidos.


Busca de dados de forma diversificada:
Apresentar  artigos e conteúdos:
·          Olfato e Paladar. Disponível em:
Acesso em 30 ago. 2013.,
·         Terceira idade: mudanças dessa fase afetam paladar, equilíbrio e até o olfato” de Carolina Serpejante. Disponível em < http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/16600-terceira-idade-mudancas-dessa-fase-afetam-paladar-equilibrio-e-ate-olfato > Acesso em 30 ago 2013.


Olfato
Podemos adivinhar o que está no forno apenas pelo cheiro que sentimos no ar da cozinha. Esse é o sentido do olfato. Partículas saídas dos alimentos, de líquidos, de flores, etc. chegam ao nosso nariz e se dissolvem no tecido que reveste a região interna do teto da cavidade nasal, a mucosa olfatória. Ali a informação é transformada, para ser conduzida, através do nervo olfatório, até o cérebro, onde será decodificada.


A capacidade do nosso olfato é significativa. Podemos distinguir milhares de odores diferentes e identificar substâncias que têm cheiro forte, mesmo quando muito diluídas. Em relação ao sentido do olfato de outros animais, o nosso não pode ser considerado um dos mais desenvolvidos. O cachorro, por exemplo, tem o olfato muito mais apurado.

Paladar
Mesmo com os olhos vendados e o nariz tapado, somos capazes de identificar um alimento que é colocado dentro de nossa boca. Esse sentido é o paladar. Partículas se desprendem do alimento e se dissolvem na nossa boca, onde a informação é transformada para ser conduzida até o cérebro, que vai decodificá-la. Os seres humanos distinguem as sensações de doce, salgado, azedo e amargo através das papilas gustativas, situadas nas diferentes regiões da língua.



Para sentirmos os diferentes sabores, os grupamentos atômicos dos alimentos são dissolvidos pela água existente em nossa boca e estimulam nossos receptores gustativos existentes nas papilas.


Atuação do olfato em conjunto com o paladar
Quando mastigamos uma goiaba, também sentimos o cheiro que ela exala. Isso ocorre porque as partículas da substância que compõe a fruta – a essência – são captadas pelo sentido olfativo. O fato que podemos detectar pelo olfato a essência da fruta nos possibilita identificar o sabor da goiaba. É pelo olfato que identificamos os sabores específicos, por exemplo, da pêra e da goiaba, mesmo ambas sendo doces. Quando ficamos gripados, podemos constatar a atuação conjunta do olfato e do paladar. Um dos sintomas da gripe ou do resfriado é a produção de muito muco pelo nariz. Isso dificulta a circulação de ar (que carrega as partículas das substâncias) pela cavidade nasal. O ar não chega as células olfativas, prejudicando a percepção dos cheiros. Nessas ocasiões temos a percepção de que os alimentos, até os mais saborosos, perderam o gosto.



Distúrbios do Olfato e Paladar
http://www.isaudebahia.com.br/noticias/detalhe/noticia/a-comida-esta-sem-gosto-entenda-as-causas-dos-disturbios-do-olfato-e-do-paladar/ 
 Modificações do Paladar na Senescência

A partir dos 60 anos, é comum ocorrer no idoso uma diminuição na capacidade de perceber gostos doces e salgados dos alimentos, enquanto os sabores ácidos e amargos se mantêm inalterados. "Isso acontece devido à atrofia das papilas gustativas que são responsáveis pelo paladar", diz o geriatra Roberto Dischinger, responsável pelo residencial para a terceira idade Lar Sant'ana. Outro fator que também pode alterar o paladar é o uso de certos medicamentos. O especialista afirma que é esse é o motivo porque os idosos tendem a acrescentar mais sal ou açúcar aos alimentos. "Uma alternativa é acrescentar temperos naturais aos pratos, tais como alho, cebola, cheiro verde, orégano e manjericão, que realçam o sabor dos alimentos e eliminam essa dificuldade", afirma a nutricionista Flavia Medeiros Leite, coordenadora do Programa Crescer e parte da equipe multidisciplinar do Lar Sant'ana. "É importante também que o momento da refeição seja atrativo, com pratos variados e balanceados, pois com a diminuição do paladar o idoso tende a diminuir a ingestão de alimentos, podendo ficar com um quadro de desnutrição”.


Sistematização:
Nesta etapa, socializar resultados possibilitando a aprendizagem significativa.


Avaliação:
A avaliação deve ser realizada durante todo o processo de forma contínua, levando em consideração os registros das aulas, o desempenho, participação individual e coletiva e a capacidade de organização dos mesmos ao apresentarem conclusões, bem como a argumentação e construção dos textos na resolução do questionário e conclusão do experimento.

Referências Bibliográficas:

São Paulo. Secretaria da Educação. Currículo de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 2011.
Olfato e Paladar. Disponível m            < http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sentido5.php >. Acesso em 30 ago. 2013.
Tem gosto de pêra. do filme Cidade dos Anjos. Disponível em < http://www.youtube.com/watch?v=cqHGqcK4Xw8 > Acesso em 30 ago. 2013.
Terceira idade: mudanças dessa fase afetam paladar, equilíbrio e até o olfato Disponível em < http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/16600-terceira-idade-mudancas-dessa-fase-afetam-paladar-equilibrio-e-ate-olfato > Acesso em 30 ago 2013.
Imagem estrutural da língua. Disponível em < http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sentido5.php>. Acesso em 30.Ago.2013.

Componentes do Grupo:

Amélia Moraes Viana
Deisi Marchetti Silva
Denise M. B. Moraes
Érika Garcia
Marilda Ordonhes


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Relato da Profa. Mariana Barbosa ao Fórum do MGME - Ciências 2013, a respeito de suas experiências com a leitura e escrita:


Minhas experiências com leitura e escrita se deram ainda quando muito criança, meus pais faziam leituras de livros infantis dos quais fui crescendo e tomando o gosto. Certas histórias me são relevantes ainda nos dias de hoje onde lembro que foi assim que tudo começou e sinto a necessidade de despertar esse mesmo interesse nos alunos. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, gostava muito de ler e contar histórias, não  esqueço de um trabalho onde a professora nos sugeriu a leitura do livro "Meu pé de laranja lima" e que a partir deste tivemos que discutir sobre o livro, foi muito interessante e cada dos alunos teve a oportunidade de expor seu ponto de vista sobre o livro. Tive a oportunidade estudar em uma escola onde tinha uma biblioteca com um  grande acervo de livros  e o mais importante,  o incentivo a leitura, e acredito que nos alunos tenham que ser de maneira semelhante para que se sintam despertadas para adquirir o hábito de ler e escrever, levando em consideração a tecnologia que temos disponível nos dias de hoje trazendo as suas inovações ao nosso favor , pois não temos como fugir disso, nossos alunos já nascem incluídos num mundo tecnológico.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Experiências com a Leitura e Escrita que ficaram na memória...

O Cheiro de Livros me fascina...

Passei minha vida inteira rodeada de livros, leio tudo o que cai em minhas mãos, até bula de remédio. Este gosto pela leitura e escrita herdei do meu pai, filho de imigrante espanhol, que para driblar as dificuldades com a língua portuguesa e a pouca escolaridade, “devorava” tudo o que lhe caía às mãos, livros, jornais, folhetos, mas sua paixão eram os poemas e passou sua vida inteira declamando, declamando, poemas  estes que de tanto ouvi-los, muitos eu guardo e sei decor. Aprendi a ler e escrever aos 5 anos de idade, com a cartilha “Caminho Suave” observando minha mãe ensinar minha irmã mais velha que estava na 1ª.série e que por dificuldades  com a pronúncia de sílabas complexas, via-se obrigada a repetir muitas vezes a mesma leitura, o mesmo aconteceu com a tabuada. Também com meu pai, aprendi técnicas de oratória e passei então a declamar em reuniões familiares, festinhas de escola, igreja e outros locais inusitados, fiz isto até a adolescência, quando me tornei tímida, nesta época tinha um diário desses com cadeado e um caderno de poesias onde ensaiava algumas próprias e escrevia minhas preferidas, como a de Rui Barbosa:
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se 
os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra,
e ter vergonha de ser honesto.”
Os livros marcaram cada fase da minha vida, aos 12 anos, O Pequeno Príncipe, aos 18, Feliz Ano Velho de Marcelo Rubens Paiva e muitos do Sidnei Sheldon, quando meus meninos eram pequenos, lemos em família, parágrafo por parágrafo de Júlio Verne, Viagem ao Centro da Terra, a partir daí vieram os de Içami Tiba, Zíbia Gasparetto, Zélia Gattai, Jorge Amado, Paulo Coelho e muitos outros. Nunca me preocupei se são ou não os mais vendidos, leio o que me indicam há pouco tempo terminei de ler , O Último Templário de Raymond Khoury.




A importância de questões no desenvolvimento do conhecimento científico em sala de aula tornou-se uma abordagem importante no ensino de Ciências, particularmente por promover uma contextualização do conceito a ser aprendido.

Olá pessoal,

Leciono há alguns poucos anos, quando me deparei com a realidade de uma sala de aula,  confesso que fiquei muito assustada com o desinteresse e a falta de compromisso dos alunos, na tentativa de fugir das tão somente “cópias”, comecei a instigar os alunos com questionamentos do cotidiano, forçando-os a pensar, “falar” e argumentar sobre suas experiências, para a partir daí lançar o conteúdo, com leitura e interpretação de texto, levantamento de dados, elaboração de sínteses, fichamentos e questionários. Esta introdução desperta o interesse e deixa as aulas mais dinâmicas e rica em relatos, podendo-se trabalhar com questões ambientais, de saúde e sociais, com a história e textos científicos, sempre pensando na que faixa  destinada, pois estes textos não podem ser muito longos.  
No início deste ano, os nonos anos foram ao Catavento Cultural e o Nano Mundo chamou a atenção  da maioria deles, passamos a analisar o texto “A Revolução do Minúsculo” que trata sobre Nanotecnologia, após a leitura foram destacados o vocabulário para pesquisa, a partir daí, o texto foi dividido e grupos passaram a produzir a síntese de cada parte e depois socializado na forma de seminário.  
O texto “Leitura e Escrita nas aulas de Ciências, de Patricia Montanari Giraldi (2010)”, nos faz refletir sobre as várias formas de  transmitirmos os conteúdos desta disciplina e que não importam como são abordados, seja através de textos científicos, livros didáticos ou paradidáticos ou ainda discursos ou textos livres, mas sim,  como os alunos são conduzidos a construir  à aprendizagem, o professor deve organizar as sequências didáticas, estimular a curiosidade e a criatividade, incentivar pesquisas e relatos sobre suas experiências, enfim, criar possibilidades para que seus alunos possam desenvolver as competências da leitura, escrita além da análise, interpretação e compreensão do texto de forma crítica e autonoma.
 “A aprendizagem só é possível se o sujeito se mobilizar e for motivado a aprender.” CHARLOT (2005)

Um abraço a todos.
Marilda Ordonhes
   MGME - Melhor Gestão Melhor Ensino
Formação de Professores de Ciências - 2013

Este blog foi criado para atender aos objetivos do Curso de Formação de Professores, promovido pela Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo, MGME - Melhor Gestão Melhor Ensino de Ciências, que faz parte do Programa Educação Compromisso de São Paulo.