A importância de questões no desenvolvimento do conhecimento científico em sala de aula tornou-se uma abordagem importante no ensino de Ciências, particularmente por promover uma contextualização do conceito a ser aprendido.
Olá pessoal,
Leciono
há alguns poucos anos, quando me deparei com a realidade de uma sala de aula, confesso que fiquei muito assustada com o desinteresse e a falta de
compromisso dos alunos, na tentativa de fugir das tão somente “cópias”, comecei
a instigar os alunos com questionamentos do cotidiano, forçando-os a
pensar, “falar” e argumentar sobre suas experiências, para a partir daí lançar
o conteúdo, com leitura e interpretação de texto, levantamento de dados,
elaboração de sínteses, fichamentos e questionários. Esta introdução desperta o
interesse e deixa as aulas mais dinâmicas e rica em relatos, podendo-se
trabalhar com questões ambientais, de saúde e sociais, com a história e textos
científicos, sempre pensando na que faixa destinada, pois estes
textos não podem ser muito longos.
No início deste ano, os nonos anos
foram ao Catavento Cultural e o Nano Mundo chamou a atenção da maioria
deles, passamos a analisar o texto “A Revolução do Minúsculo” que trata sobre
Nanotecnologia, após a leitura foram destacados o vocabulário para pesquisa, a
partir daí, o texto foi dividido e grupos passaram a produzir a síntese de cada
parte e depois socializado na forma de seminário.
O texto “Leitura e Escrita nas aulas de
Ciências, de Patricia Montanari Giraldi (2010)”, nos faz refletir sobre as
várias formas de transmitirmos os conteúdos desta disciplina e que
não importam como são abordados, seja através de textos científicos, livros
didáticos ou paradidáticos ou ainda discursos ou textos livres, mas sim,
como os alunos são conduzidos a construir à aprendizagem, o
professor deve organizar as sequências didáticas, estimular a curiosidade e a
criatividade, incentivar pesquisas e relatos sobre suas experiências, enfim,
criar possibilidades para que seus alunos possam desenvolver as competências da
leitura, escrita além da análise, interpretação e compreensão do texto de forma
crítica e autonoma.
“A aprendizagem só é possível se o sujeito se mobilizar e for motivado a aprender.” CHARLOT (2005)
Um abraço
a todos.
Marilda Ordonhes
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